Aterramento: conheça a forma de se conectar diretamente com a natureza para a cura de suas doenças!
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Ficar descalço na terra ou na grama, representa mais do que um estilo de vida. Pisar no chão pode curar. Isso mesmo. Esse é o fenômeno conhecido como "aterramento". Trata-se de uma “troca eletromagnética” entre o corpo humano e a Terra, um hábito antigo que está sendo retomado. Leia mais e conecte-se com a natureza.
O aterramento tem ação sobre o ambiente bioelétrico do organismo humano, estabilizando suas alterações eletrolíticas e reequilibrando o sistema nervoso, dentre outros benefícios
Oportuno ressaltar que, embora o aterramento possa impactar positivamente não só no físico, mas também na mente de seus praticantes, o processo é diferente dos tratamentos convencionais em ambos os casos.
Um pouco de história sobre o aterramento
A maioria das sociedades indígenas conhecia os benefícios de andar descalço pela terra
Os índios tinham plena ciência sobre "as energias que emanavam do chão sagrado". Além do aterramento, sabiam que as preces, meditações e as propriedades curativas das plantas medicinais os curava de todos os males do corpo e do espírito. Dádivas da mãe-natureza.
Em 1891, Louis Kuhne publicou "A Nova Ciência da Cura " e em 1896, escreveu "Retorno à Natureza", que encorajou as pessoas a começar a andar descalças ao ar livre. A partir de então, um movimento de “volta à natureza” surgiu na Alemanha. "Os pés descalços na natureza podem trazer muitos benefícios à saúde", ainda que, naquela época, a teoria carecesse de maiores fundamentos científicos.
Algumas décadas depois, o médico americano George Starr White começou a investigar os efeitos do sono enquanto ligado ao solo por fios de cobre afixados em tubos domésticos. White comprovou que os elétrons da Terra poderiam reequilibrar a corrente elétrica do corpo e melhorar a sua qualidade.
O americano, Clint Ober é considerado o pioneiro da nova era do aterramento.
Ober trabalhou durante 25 anos na indústria de telecomunicações, no setor de aterramento elétrico ("Grounding"), que assegura o adequado funcionamento de uma instalação ou máquina. Após ser acometido por um doença séria que quase lhe tirou a vida e verificando que ficar descalço estava lhe fazendo bem, Oben convidou pesquisadores da área para comprovar sua tese.
Os resultados dos efeitos do aterramento na saúde física e mental de quem está em contato direto com a Terra ("Earthing") foram supreendentes. Fruto desse trabalho, Oben escreveu: "Earthing: The Most Important Health Discovery Ever".
Na indústria eletrônica e de telecomunicações, o aterramento é crucial para evitar descargas elétricas que podem ter consequências mais graves
Aterrar todos os cabos de transferência de dados ajuda a manter a estabilidade elétrica
Em 1836, o cientista alemão Karl August Steiheil descobriu que a terra poderia funcionar como um condutor de retorno na telegrafia se os terminais do cabo fossem enterrados no subsolo. Sua proposta foi recebida com desconfiança, mas, na prática, o cientista provou empiricamente que estava certo e este foi advento do aterramento elétrico.
O aterramento evita cargas e interferências elétricas nas TVs, nos aparelhos eletrônicos e no sistema de controle das torres de telefonia celular.
A partir do aterramento é possível obter a complexidade da transferência perfeita de dados na era atual da indústria de telecomunicações através da Internet, cabo e telefone.
Efeitos do aterramento no cérebro humano
“O aterramento, conhecido nos meios científicos pelo nome de ‘neuromodulador’, é um processo de inibição, estimulação, modificação e regulação/alteração terapêutica das atividades, elétrica e química nos sistemas nervosos periféricos, centrais ou autônomos. Esse acoplamento direto do organismo humano com a Terra altera o ambiente orgânico, tanto na superfície do corpo como no seu interior, elevando seu potencial eletromagnético.” (síntese do trecho extraído do artigo publicado pela National Library of Medicine, "The Neuromodulative role of Earthing").
Em outras palavras, o aterramento restaura o estado natural do ambiente elétrico do organismo e do sistema nervoso, reverberando na atividade elétrica do cérebro. Esse "turbinamento sináptico" ajuda a reduzir dores (agudas ou crônicas) e processos inflamatórios, pois fortalece o sistema imunológico..
Humanos são seres elétricos compostos de átomos com carga líquida positiva, negativa ou neutra.
Assim como acontece com os equipamentos elétricos, se o corpo humano não está aterrado, o resultado é um acúmulo de íons positivos que causam desequilíbrios orgânicos, dentre eles os mencionados processos inflamatórios.
Como ocorre uma inflamação?
A inflamação é causada, principalmente, por causa dos neutrófilos, um tipo de glóbulo branco que o corpo libera quando detecta uma célula danificada. Na ocorrência do dano, os neutrófilos são acionados para resolver o problema. Assim, encapsulam a célula ruim, liberando moléculas de oxigênio reativas, mas com deficiência de elétrons.
A deficiência de elétrons ocorre porque eles são roubados de células saudáveis. Por causa disso, o sistema imunológico entra em ação, liberando mais neutrófilos para remediar as células doentes. Cria-se um círculo vicioso resultando numa inflamação silenciosa que pode se tornar crônica, perdurando por vários anos sem ser percebida. O aterramento pode evitar essa ocorrência.
Sintomas que revelam que você poderá resolver com o aterramento e, claro, acompanhamento médico:
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ansiedade ou depressão.
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fadiga crônica.
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alterações cardiovasculares.
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transtornos de estresse pós-traumático ou memórias traumáticas.
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dores e inflamações.
O banho de floresta é uma boa forma de praticar o aterramento
Na grama, esqueça dos seus sapatos quando fizer piqueniques, meditar, ler um livro, ouvir música, conversar, brincar e praticar esportes mais leves. Dentro de casa, use tapetes ou colchões próprios para aterramento.
5 dicas recomendadas pela Fisioterapeuta Carolina Garabini (Instagram: @carolgarabini):
- O aterramento deve ser feito na grama, na terra ou na praia e pode durar em torno de 15 minutos/dia, o ideal é ir aumentando aos poucos até conseguir ficar pelo menos 1h. Em casa, sempre que possível, fique descalço, observe como você pisa.
- Mantenha os pés alinhados na largura do quadril, apontados para a frente.
- Distribua bem o peso em toda a sola dos pés.
- Se estiver sentado, faça-o sobre os ísquios, a parte mais saliente do quadril. Dessa forma, o alinhamento corporal ajuda a aumentar a concentração e a atenção.
- Aproveite e tome o sol do meio-dia para repor sua vitamina D, com a maior parte do corpo descoberta por 15 minutos. Quando estiver recebendo os raios solares, coloque as palmas de suas mãos para cima, pois elas também são uma excelente fonte para receber essa vitamina (orientação fornecida pela Medicina Integrativa).
Alguns do benefícios que o aterramento lhe proporcionará:
- melhora a qualidade do sono.
- atenua a fadiga crônica.
- normaliza o ritmo dia/noite do cortisol.
- reduz a dor crônica.
- reduz o estresse.
- aumenta a imunidade.
- equilíbra os batimentos cardíacos.
- acelera a cicatrização de feridas.
- reduz a viscosidade do sangue.
“A terra conecta todas as células através de uma matriz viva mantida e unida pela condutividade elétrica, semelhante à função dos antioxidantes que atuam como um sistema de defesa que restaura a imunidade natural do corpo.”
Considerações Finais
Obviamente, existem os habituais detratores que combatem o aterramento como uma forma eficaz de cura, sem efeitos colaterais. O argumento é o de sempre: “efeito placebo”. E daí se for? Não seria esse efeito um clichê utilizado para "acobertar" a realidade insofismável do poder da natureza quando em harmonia ao poder da mente?
Não tem jeito. O homem consciente já se encontra em outro nível de conhecimento, pois sabe que "a natureza é o melhor remédio". A tendência do momento é simples e óbvia: a sustentabilidade planetária acontecerá, naturalmente. Queiram os "menos interessados" ou não.