Quer viver bem e sem complicar? Seja um minimalista!

Se você é chegado numa vida simples, será bem-vindo no movimento minimalista. O segredo é ter criatividade e se contentar com o mínimo. Viver bem, é ser e não, ter. Sem preocupações materiais, você vai poder dar mais valor à sua saúde mental e física. Descomplique-se!

A ideia do minimalismo surgiu nos Estados Unidos, nos anos 60, inicialmente, para representar um estilo arquitetônico que pudesse tirar o máximo da simplicidade, sem os exageros habituais da arquitetura tradicional de então. O negócio era atingir a beleza, utilizando um estilo com linhas simples e retas, além de cores discretas. 

O arquiteto Mies Van Der Rohe, cunhou uma espécie de mantra que impulsionou o minimalismo no mundo: “menos é mais”.

Como o foco minimalismo é descomplicar, não existem regras rígidas. Por isso, a imaginação do minimalista importa na hora de escolher o pouco que pode ser útil. Em outras palavras, a vibe é: simplificar para descomplicar. 

Essa liberdade, porém, tem que seguir alguns poucos métodos para não virar bagunça. Você cria sua metodologia e verifica sua eficácia, alterando quando necessário. Sem muita frescura!

Qual é a do minimalismo?

É bom ressaltar que para se tornar um minimalista, não precisa se desfazer de tudo e ficar zerado. Nada a ver. Fique com aquilo que pode durar muito tempo e que ainda possa ser reciclado. Saca a diferença?

O minimalismo também deu força a outros movimentos, como o do "consumo consciente" e do slow movement. 

Esses movimentos, por sinal, se completam. Se o cara é consciente ao consumir, certamente, optará pelo mínimo útil, tanto para ele, quanto para o meio ambiente. Todas as atitudes tomadas de maneira easy, sem pressa, como manda o movimento slow.

Na mentalidade tipicamente capitalista, o consumidor tradicional escolhe as coisas para comprar, olhando, primeiro o seu preço. Esse é um costume contraproducente, pois “o barato, pode sair caro”. Poucos atentam à qualidade do produto ou ao seu potencial de vida útil.  

A melhor estratégia, antes de comprar qualquer produto, é fazer essas 3 perguntinhas básicas:

  • O produto tem potencial para durar muito tempo?

  • O produto pode ser reciclado ou passar pelo processo de “upcycling” (reciclar, melhorando a qualidade da peça), depois de um certo tempo de uso?

  • O produto é feito com ingredientes sustentáveis? 

Se as respostas foram afirmativas, você já está se tornando um minimalista! Está no caminho certo! Vá em frente!

Para você fazer parte de fato do universo minimalista, será legal, seguir esse protocolo simples que, efetivamente, vai lhe abrir as portas para um novo conceito de vida: onde se é feliz com pouco!

Desapego

Primeiro de tudo: livre-se das “coisas físicas” que possui, como fotos, recordações escritas e souvenirs. Essas lembranças podem ser digitalizadas e  “armazenadas na nuvem”. O mesmo pode ser feito com as velhas filmagens gravadas em video-cassetes ou, se tiver, em filmes super 8 e, em termos de som, com seus velhos LPs e CDs e fitas cassetes. Essa tralha física, sinta ou não, pode ir para o lixo ou ser incineradas depois de tudo. A velha biblioteca poderá ser doada também, porque tem gente que gosta de ler também. Desapega, cara!

Funcionalidade

Hora de fazer valer sua nova condição de minimalista: ser seletivo com o que manteve. Faça um exercício futurístico e vislumbre a real funcionalidade do que escolheu para ficar. Além de durar muito tempo, essa galera, deve ter outras  utilidades. Os utensílios de cozinha, as peças de decoração e do vestuário, devem ter vida longa e, claro, útil. Obviamente, que você pode guardar o objeto que, mesmo sem ter utilidade de uso, tenha valor estimativo. Isso, ningúem discute. Amor é amor. Lembrando que o futuro dos objetos que manteve pode ter três destinos: doação, reciclagem ou lixo. 

A casa minimalista

A casa minimalista é a ideal para viver sem complicação: simples, prática e funcional

Uma casa minimalista autêntica, deve ser estruturada da seguinte forma:

  • Fachada: a frente da casa minimalista deve ter formas geométricas simples, com toque mais clean, harmonizando espaços vazios com outros preenchidos. 

  • Cores: dentro e fora da casa minimalista deve haver cores neutras, como branco, off-white, cinza e até o preto que agrega modernidade ao local. 

  • Materiais: quanto mais vidro na casa minimalista, mais chique e moderno. O mesmo vale para alguns tipos de metais, priorizando sempre a leveza que dá o toque de contemporâneo. 

  • Decoração: a preferência pelos móveis funcionais e de boa qualidade, vai garantir durabilidade. Poucos enfeites, também é interessante para dar aquele ar de paz e bom astral à sua casa minimalista. 

  • Revestimentos: investir no mármore, granito e até mesmo o cimento queimado, acrescenta um toque acolhedor, além de ser super-cool. 

Para resumir o checklist, defina o roteiro que vai coroar seu processo de entrada no movimento minimalista:

  1. ESTABELEÇA METAS

Pegue um bloco e anote cada etapa do que será feito, como os novos arranjos, a disposição de cada objeto e os despejos. Lembrando que quanto menos coisas dentro de casa, mais produtiva ela será. Crie um cronograma. 

  1. INCLUA SUA FAMÍLIA OU AMIGOS

Um palpite aqui e outro ali poderão ser bem-vindos, desde que inteligentes e com boas intenções, claro. Portanto, não faz mal, divulgar seus planos para a galera. De repente, você converte um cara que adora desperdiçar. 

  1. ORGANIZE UM MÉTODO DE DESPEJO

Comece a coleta da tralha que não serve para nada, primeiro nos locais mais simples. Assim, psicologicamente falando, você vai se acostumando com a limpeza e diminui o trauma, se acontecer. Arranje quatro caixas para depositar o material que irá desfazer. Faça essas etiquetas para as caixas: “Doar”; “Presentear”; “Reciclar”; “Lixo”.

  1. MONTE SEU ARMÁRIO-CÁPSULA

A montagem do armário-cápsula é o passo final do seu ingresso no minimalismo! Como é conhecido como “guarda-roupa inteligente”, somente haverá peça útil nesse armário. Veja a sequência do que deve ser feito: 

  • Separe todas as suas roupas, bolsas, bijuterias e sapatos. 
  • Analise peça por peça, antevendo a sua utilidade futura.
  • Selecione as peças do seu agrado e distribua o restante nas caixas de acordo com seu destino. 
  • Identifique quais das peças selecionadas que precisam de cuidados especiais, como lavar, costurar ou outro tipo de reparo.
  • Divida a roupa selecionada em duas pilhas: as que podem ser usadas já e as que poderão ser usadas em outras ocasiões. 
  • Monte as combinações possíveis com todas as peças e fotografe para usar como referência na hora de escolher o que vestir.
  • Defina regras sobre peças de roupas que estragam com o tempo e aquelas que podem ser recicladas futuramente.

Pronto. Se seguir essas regrinhas, já se considere da turma dos descomplicados e resolvidos! 

A regra de viver bem, é simples: viva bem sem inventar moda. Só pode inventar moda, claro, depois de dar uma checada básica nos produtos Greenco. Todos feitos com carinho e respeitando você e a natureza!