Queijo mineiro: iguaria que faz sucesso no mundo todo!

A fama do queijo mineiro já rola no Brasil faz tempo. Mas, agora, a fama é mundial! Não é à toa. Afinal, o queijo de Minas acaba de desbancar os "imbatíveis" queijos europeus!. Continue lendo para saber mais desse novo fenômeno da gastronomia mundial!

Os portugueses trouxeram as primeiras receitas de queijo para Minas Gerais!

O primeiro, foi o queijo coalhado, feito com leite fresco. Com o tempo, começaram as variações, como o queijo colonial e os queijos lavados com tinta de beterraba. A diversidade de queijos vem aumentando, graças à criatividade dos queijeiros.

Recentemente, produtores do queijo mineiro, reforçaram na França e no mundo, a fama que já corre no Brasil. Conseguiram vencer, em quase todas as categorias, um dos mais importantes concursos de queijos do mundo: o “Mondial du Fromage”, realizado no Salão do Queijo de Tours. O queijo que mais "papou" prêmios, foi o queijo canastra, produzido na Serra da Canastra.

58 tipos de queijos mineiros competiram com 953 queijos de 20 países de todo o mundo! O queijo mineiro bateu os tradicionais queijos franceses, suíços, italianos, holandeses e ingleses!

O apurado sabor do queijo vencedor, se deve à qualidade do gado Caracu e Girolando, adaptado à região da Canastra. Esses animais produzem o leite com maior teor de gordura, que caracteriza seu gosto diferente. No processo de maturação, o queijo adquire uma leve cor dourada e a sua cobertura de mofo branco.

Queijo mineiro é o grande vencedor de um dos maiores concursos de queijos do mundo!

Uma breve história do queijo

A arte da fabricação de queijos é muito antiga. Surgiu há uns 12 mil anos, antes do nascimento de Cristo. O queijo primitivo era feito de leite coagulado, sem soro e sal!

A partir da Idade Média, a fabricação de queijos se tornou mais rigorosa, em termos de qualidade. Foram os monges católicos que começaram a variar na sua receita. A fim de depurar o paladar, foram adicionados esporos de fungos e leite.

Por causa das feiras e mercados, os queijos começaram a ser popularizados na Europa.

Nos séculos XIV e XV, teve início a competição entre os produtores de queijo. Quem detinha mais segredos, vendia mais. Essa disputa sadia dura até hoje.

A partir do século XIX, com a imigração de europeus às Américas, o queijo começou a ficar famoso mundialmente. A produção, além de artesanal, passou a ser industrial. Deu-se, então, uma revolução na fabricação de queijos: a pasteurização.

No Brasil, o queijo mineiro possui duas qualidades imabatíveis: variedade e qualidade!

Tipos de queijo mineiro:

Queijo Minas Frescal

Também conhecido como queijo minas, o mais famoso no país. É um queijo suave e possui uma massa crua. Recomenda-se seu consumo em até 10 dias. Grande parte desse típico queijo mineiro é produzido na Zona da Mata e no sul do estado.

Queijo Minas Padrão

A diferença com o frescal, está no processo de maturação. Possui uma casca amarelada e firme, com sabor um pouco mais ácido e marcante. Seu prazo de validade é maior: cerca de 90 dias, quando refrigerado.

Queijo Minas Meia Cura

Está entre o minas frescal e o padrão. Possui um tempo de cura maior que o minas padrão. Apresenta uma textura amarelada e macia, com um teor de gordura mais considerável que os outros dois tipos. Muitas empresas podem considerar o meia cura como minas padrão, mas ele possui um sabor diferenciado que, muitas vezes, nos lembra o queijo prato.

Queijo do Serro

Foi trazido de Portugal pelos moradores da região do Dão. Seu tipo mais famoso é o pingo, nome dado porque é retirado todos os dias uma pequena parte da produção (pingo) para coalhar o próximo leite a ser retirado. Supõe-se que esse pingo que temos hoje, é resultado dos pingos que os portugueses tiraram quando vieram para Minas.

Queijo Coalho

Produzido, especialmente, para ser feito na churrasqueira ou assado na grelha. Famoso nas praias do país, sendo vendido em espetinhos, assados na brasa. Feito por meio da adição de coalho ou outras enzimas coagulantes ao leite. Uma de suas características principais é a ausência de fermento na fórmula. Por isso, custa derreter, ficando no ponto para o churrasquinho.

Diferença do queijo fresco do maturado:

Queijo fresco: é o queijo que está pronto para consumo, logo após sua fabricação.
Queijo maturado: é o queijo que sofreu as trocas bioquímicas e físicas, características da variedade do queijo.

Alguns tipos de queijo que você pode achar nos supermercados brasileiros:

PARMESÃO

Original de Parma, na Itália e muito popular por aqui. Há três tipos básicos: o montanhês, em maturação por quatro meses; o parmesão, por mais de seis meses e o premium, que passa até três anos maturando. Em comum, todos têm a casca mais escura, dura e bem oleosa.

MUSSARELA

A mussarela é o queijo mais produzido no Brasil (abocanha 30% do mercado) e no mundo. Sua cor amarelada se deve à adição do corante urucum. E a sua consistência elástica é por causa da filagem – processo em que a massa fresca é esticada e comprimida várias vezes.

MOZZARELLA DE BÚFALA

Antigamente, a mussarela só era feita com leite de búfala. Depois, passou a ser feita com leite de vaca. Esse tipo de queijo se originou na Itália e é bastante apreciado pela sua maciez, devido ao teor de gordura maior que o da mussarela com leite de vaca.

PRATO

Também é um queijo mineiro e vice-líder do mercado brasileiro. Deve seu nascimento ao apetite de imigrantes dinamarqueses, que ao tentarem copiar por aqui os queijos Danbo e Tybo, típicos de seu país natal, não conseguiram e acabaram criando uma nova iguaria. Devido ao seu formato achatado e esférico, acabou sendo chamado de “prato”.

RICOTA

Típico da Itália e tem atraído a galera chegada numa dieta por causa do baixo teor de gordura. Não passa pelo processo de maturação.

REQUEIJÃO

A versão mais conhecida, o requeijão cremoso, nasceu na cidade de Poços de Caldas (MG). Feito, em parte, com leite integral e creme de leite fresco. Adiciona-se sal fundente - que dá a liga - e água.

REQUEIJÃO DE CORTE

Tem uma consistência mais dura e pode ser servido em blocos ou fatias. A diferença com o requeijão cremoso, é não receber creme de leite, sendo feito com leite integral.

REQUEIJÃO CULINÁRIO

Na expansão do Império Romano, elevaram o nível do queijo, transformando-o de simples alimento para uma iguaria indispensável nas refeições dos nobres e em grandes banquetes imperiais. O queijo, enfim, era considerado em Roma, um alimento democrático, sendo consumido não só pela aristocracia, mas na alimentação de soldados e atletas.