Escola sustentável: quando a educação ambiental é a matéria principal!

O desejo de todos, é o futuro do planeta mais verde do que cinza. A alternativa para que o pior não aconteça, é educar as crianças e reeducar os adultos. Na escola sustentável, a “Educação Ambiental” é a matéria mais importante. Conheça mais sobre esse assunto vital para todos

A Terra continua correndo riscos naturais por causa da ganância e da falta de instrução de muitos de seus habitantes. O melhor caminho para reduzir ou acabar com isso, é o fortalecimento da educação ambiental! 

Nos países totalitaristas, por exemplo, a situação é ainda mais preocupante, pois é punido severamente quem ousa contestar as omissões de seus governos.

Por outro lado, nos países mais democráticos, como na Dinamarca e na Inglaterra, apenas para citar alguns, a maioria das escolas é sustentável. Essa ideia já está pegando no Brasil e depende do setor público para que a ideia prolifere nos grandes e nos pequenos centros.

O modelo básico para uma escola tradicional se tornar sustentável, é começar pela remodelação integral do ensino fundamental e seguir gradualmente com os outros níveis.

Assim, no ensino fundamental, novos moldes de ensino serão aplicados, tendo como conceitos fundamentados na “eco-alfabetização” que agregará a educação ambiental em todas as matérias tradicionais como, Ciências, Biologia, Geografia, História, Matemática, Literatura, Arte e Sociologia.   

Além da reformulação das matérias tradicionais, a escola sustentável terá em sua grade o seguinte conteúdo que integra a Educação Ambiental: 

  • Licenciamento e Gestão Ambiental 

  • Recuperação de Áreas Degradadas 

  • Reciclagem, Reuso e Reaproveitamento de Objetos 

  • Desenvolvimento Sustentável

  • Consumo Consciente

  • Economia Circular

  • Educação Alimentar e Nutricional

Sobre o último item, a nutricionista Karen Oliveira, faz uma oportuna observação: “A Educação Alimentar e Nutricional vai além do ‘o que comer’, para ‘o como produzir os alimentos’, visando reduzir os impactos negativos ao meio ambiente e tendo como base a transição dos modelos atuais de produção para os métodos agroecológicos. A atenção será voltada à utilização de recursos ambientais, de maneira a preservar e manter o equilíbrio da natureza, como por exemplo, na escolha pelo tipo de irrigação, do método de regar para o modelo de gotejamento; na preparação do solo para os diversos tipos de cultura e na redução dos impactos da criação de animais no tratamento de resíduos oriundos do confinamento."

A reestruturação física da escola sustentável, terá as seguintes implementações, num primeiro momento:  

  1. Painéis fotovoltaicos ou utilização do biodiesel: para suprir a escola com energia natural. 
  2. Água reciclada: para consumo geral e utilização nas hortas e jardins orgânicos, evitando desperdícios, por exemplo, com o aproveitamento da água da chuva e de outras fontes alternativas possíveis.  
  3. Telhado verde: para regular a temperatura interna de forma natural, ou seja, ajuste de acordo com o clima externo. 
  4. Janelas posicionadas: para permitir a entrada de luz natural no prédio, garantindo luminosidade interna natural.
  5. Pista ao redor do prédio: para incentivar caminhadas e prática de exercícios físicos, além de meditação, oficinas externas, palestras, etc.
  6. Animais e aves soltos: para o contato direto com os alunos, principalmente, as crianças.

A escola sustentável deve servir de exemplo para toda a comunidade local, tendo como exemploo maior  conscientização das crianças que aprenderão a plantar o seu próprio alimento!  

A reestrutução física do prédio e a nova grade de ensino da escola sustentável seguirão a cultura local e estarão sempre de acordo com os recursos disponíveis, porém, a essência será a mesma: a educação ambiental!

A relação ensino-aprendizagem deve ser contextualizada em três pilares:

  • nos biomas 

  • nos saberes 

  • nas culturas 

A formação de um comitê ecológico, será importante para reforçar a supervisão constante do projeto escola sustentável. Sua metodologia, poderá ter o seguinte modelo de planejamento: 

Etapa 1: Comitê Ecológico

  • Composição: professor, alunos, empregados, pais dos alunos (o número de componentes deverá ser de acordo ao tamanho da escola).
  • Objetivo: reuniões periódicas pré-definidas para discutir/definir/alterar - quando necessário - as ações didáticas e estruturais da escola.

Etapa 2: Auditoria de Sustentabilidade

  • Composição: autoridades locais, staff da escola e especialistas pontuais.
  • Objetivo: avaliação dos resultados das ações implantadas em todas as áreas. Quando necessário, o comitê escológico promove a mudança, detectada pelo auditoria, através de um plano de ação. 

Etapa 3: Plano de Ação

  • Composição: componentes do comitê ecológico e auditores.
  • Objetivo: reajustar as necessidades ou efetivar as mudanças apontadas pela auditoria, como reposicionamento de pessoal, melhorias e outros ajustes.  

Etapa 4: Informar e Envolver

  • Resultados: o acompanhamento da comunidade local e demais autoridades, com relação aos resultados obtidos, é muito importante, não só para demonstrar a transparência do projeto, como para angariar apoio e, dentro do possível, disponibilização de recursos extras do setor privado também.  
  • Divulgação: o trabalho de divulgação terá como elo, a realização de assembléias populares, distribuição de informativos e encenações públicas de peças teatrais com temas sobre questões ambientais e sociais. 

A escola sustentável, nunca é demais repetir, pode se tornar a principal fonte de formação de crianças e adultos quanto à conscientização ecológica de um modo mais efetivo, ao superar outros canais que nem sempre atingem os objetivos por serem de caráter mais teórico do que prático. 

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