Conheça 5 mitos sobre o vegetarianismo e decida você mesmo!
Siga conceitos e esqueça os preconceitos!
Não se pode afirmar, com plena certeza, o motivo de tanto preconceito em torno do vegetarianismo. A desinformação que ainda rola sobre a questão, pode estar sendo alimentada, quem sabe, pela concorrência, preocupada com o crescimento dessa tendência no mundo.
Para a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), um dos motivos para o aumento de vegetarianos, é o fácil acesso e difusão de informações que as mídias sociais possibilitam, além da redução do custo dos produtos vegetarianos e veganos.
O Valor do Vegetarianismo
O consumo só de vegetais, pode ser oportuno, quando, por exemplo, houver necessidade de uma espécie de "limpeza orgânica". Várias condições de saúde, como a gota, por exemplo, podem muitas vezes ser amenizadas por uma redução temporária de produtos de origem animal com o aumento de alimentos vegetais.
O bioquímico nutricional, Roger Williams, PhD, cunhou o termo "individualidade bioquímica" que segundo ele, "significa que diferentes pessoas requerem diferentes nutrientes com base em sua composição genética única. Ou seja, apesar dos padrões orgânicos consagrados, não existe um organismo rigorosamente idêntico ao outro."
Em outras palavras, determinado tipo de alimento, pode fazer mal a uma pessoa e bem a outra pessoa. Por exemplo, uma dieta vegetariana pode trazer para um indivíduo, graves problemas de saúde, como obesidade, candidíase, hipotireoidismo, câncer, diabetes, síndrome do intestino vazado, anemia e fadiga crônica. O mesmo pode acontecer com uma dieta onívara.
Veja uma lista dos 5 mitos mais frequentes que tentam derrubar o vegetarianismo e porque você não deve acreditar neles:
1-Vegetariano tem deficiência de vitaminas e proteína
Balancear o que se ingere, é fundamental para se manter saudável. O princípio vale para todos os grupos de alimentos, como proteína, carboidrato e gordura. Dosar o consumo de fibras também é de boa. Porém, é bom saber que dieta não é o único fator que suplementa deficiências. Existem também influências do metabolismo e da microbiota intestinal na absorção de nutrientes.
Tanto vegetarianos quanto onívoros (que “come de tudo”), podem ter deficiência de ferro ou de vitamina B12, que está presente nos alimentos de origem animal. A reposição da vitamina B12, pelos vegetarianos, pode ser através de injeção ou cápsulas manipuladas.
2-Comida vegetariana é a mais cara de todas
Já foi cara, pois, um tempo atrás, ser vegetariano, era mais moda passageira do que uma dieta para ficar. Com o aumento da procura, a oferta reduziu os preços, por causa da concorrência, que aumentou. O acesso ficou mais democrático e as pessoas começaram a sacar melhor o que realmente comiam.
Outro fator que reduziu o custo final dos produtos vegetais, foi a criação de alimentos parecidos, esteticamente, com carnes, queijos e outros produtos de origem animal. Essa boa sacada ajudou a popularizar o vegetarianismo e veganismo, salvo algumas exceções.
3-A vida social do vegetariano é prejudicada, por ser diferente
Outra afirmação que não faz sentido atualmente. Por isso, virou mito. Já foi-se o tempo em que o vegetariano se sentia como um peixe fora d'água quando ia nas resenhas da galera. Atualmente, isso vem deixando de acontecer, porque a existência de vegetarianos aumentou e todo mundo já está preparado, tanto de um lado, como de outro. Ser vegetariano ou vegano já não é coisa de outro mundo!
Antes, um anfitrião, quando tinha um convidado vegetariano, ficava em maus lençóis, pois não sabia o que fazer para agradar o parceiro. Hoje não. Na maioria das casas, já podemos ver no cardápio, receitas vegetarianas e uma maior variedade de pratos. Isso procede em grande parte, nos restaurantes não vegetarianos e nos hotéis.
4-Vegetariano come ovo, manteiga, iogurte e outros derivados do animal
A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), apesar de algumas restrições, ainda permite o consumo do chamado grupo "ovo-lacto-vegetarianismo", que significa não ingerir carne vermelha, peixe e frango, exceto laticínios.
Essa, talvez seja, a grande diferença, em termos de dieta, com o veganismo que não permite o consumo de qualquer produto de origem animal, principalmente se for roupas ou cosméticos.
5-Vegetariano é anêmico e mais suscetível a doenças
É necessário, antes de qualquer especulação, saber a origem da anemia. Se um vegetariano, por acaso, ficar anêmico, poderá ser efeito de variadas causas. Dependendendo de fatores genéticos, seu organismo pode depender mais de ferro do que outros vegetarianos. Pode ser também que o corte repentino da carne tenha gerado algum tipo de choque ou por causa do repentino aumento do consumo de alimentos ricos em fitato que influem na redução de zinco e ferro.
O certo é que, na maioria das vezes, o vegetariano não terá redução de ferro ou vitamina B12, porque existem outras alternativas para suplementar essas substâncias. A vitamina B12, por exemplo, pode ser encontrada no leite e nos ovos e não só na carne.
O equilíbrio é a chave do sucesso!
Como bem diz aquela máxima que todos devem conhecer: "Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!". Isto é, um consumo em escala mundial só de vegetais, poderá ter influência na pecuária. Nada sobrevive se for consumido de maneira desordenada ou sem controle. Não só a saúde da pessoa poderá ser prejudicada, mas o meio ambiente também!
Isso vale para as plantas, frutas e criações de animais para o corte e de aves
O consumidor educado e o agricultor responsável, juntos podem gerir, equlibradamente, uma espécie de “fazenda mista”, onde o cultivo de frutas, legumes e grãos, será combinado com a criação de gado e aves de forma eficiente, econômica e ecologicamente correta.
Por exemplo, galinhas soltas em áreas apropriadas, poderão comer pragas ou insetos que ajudam a destruir a plantação e, ao mesmo tempo, poderão fornecer ovos de alta qualidade. Enquanto isso, as ovelhas pastando em pomares, poderão evitar a necessidade de herbicidas, assim como as vacas pastando em campo aberto, que poderão fornecer leite rico e puro, sem conservantes!
Nessa fazenda que agrada gregos e troianos, não existe o mal cultivo animal que leva à fome, sequer as práticas agrícolas imprudentes de sistemas de distribuição monopolista.
O fato é que nosso corpo se adapta com o tempo com qualquer dieta nova, desde, claro, essa seja saudável. Seria como acontece com o cérebro com relação à neuroplasticidade. O mais prudente, porém, é que você, antes de qualquer mudança no tipo de alimentação, consulte um nutricionista que, após avaliação do seu biotipo, irá indicar a dieta mais adequada.
A Greenco, sempre alerta e contra os excessos, sabe que a prudência é a melhor conselheira. Por isso, os produtos orgânicos são feitos com carinho e respeito a você e ao meio ambiente. Confira.