Alternativas sustentáveis de plástico podem reduzir drasticamente os danos causados ao meio ambiente!

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Como se sabe, o plástico comum é feito com derivados do petróleo. Além de ser um grande poluente, leva centenas de anos para se decompor. Por essas e outras, os emergentes plásticos sustentáveis se tornaram vitais tanto para a natureza, como para todos seres vivos. Conheça os "plásticos verdes".  

Depois de usado, o plástico vai para os lixões e, pior, ruas, parques, florestas, rios, lagos, oceanos, etc., causando danos irreparáveis ao meio ambiente!

 

Campanhas e mais campanhas são feitas ao longo do ano para tentar diminuir o uso do plástico comum, mas, geralmente, são inócuas. Sem contar a falta de educação ambiental que ainda persiste.

A melhor solução foi criar novas alternativas de plástico que se diluem facilmente na água, sem deixar rastros ou que viram adubo depois de usados, dentre outras propriedades.

 

Surgem os plásticos sustentáveis 

Plástico biobaseado ou bioplástico

Fabricado a partir do etanol da cana-de-açúcar que produz o polietileno, permitindo uma reciclagem completa.   

 

 

Plástico compostável

Composto de resíduos orgânicos que viram adubo após sua utilização. É necessário, porém, ficar atento ao plástico compostável doméstico e industrial que são diferentes. Por isso, pode surgir o famigerado "greenwashing". 

 

 

Plástico oxibiodegradável

Produto com processo de decomposição rápido, não deixando microplásticos após sua diluição (principal causa do fracasso do plástico biodegradável).

 

 

Plástico de amido de mandioca e outros vegetais

Na sua produção, aplica-se o gás ozônio para processar o amido, substância que se decompõe integralmente. Além do mais, o amido oferece grande resistência ao plástico. Além do mais usado, o amido de mandioca, ele pode ser também extraído de outros vegetais: milho, batata, soja e arroz.

 

 

Plástico com RNA 

A polilactida (PLA) é um polímero presente no plástico biodegradável. Por causa do fracasso desse tipo de plástico (não se dilui totalmente, deixando rastros de microplásticos), os pesquisadores da Universidade de Twente, nos Países Baixos descobriram uma técnica que reabilita o PLA. Como a água destrói rapidamente as moléculas biológicas de RNA (ácido ribonucleico), conseguiram inserir RNA nas moléculas mais longas do PLA. 

"Após inserido, o RNA que compõe 15% do plástico, permite que o o PLA se desfaça completamente na água do mar em apenas 2 semanas!" disse Timo Rheinberger, um dos descobridores da técnica revolucionária. 

 

 

Plástico mulching

O mulching é um plástico feito à base de polietileno e já é bem utilizado por muitos agricultores. O plástico serve para cobrir o solo das lavouras e impede o crescimento de ervas daninhas, além de economizar água. 

 

 

Plástico mineral

Plástico em formato de espuma que tem por objetivo proteger edifícios e casas contra ruídos, calor, frio e até contra fogo. Ao contrário da espuma comum, esse plástico é resistente ao fogo. 

 

O próximo passo, será a conscientização geral para substituição total do plástico comum, através de campanhas e sanções rígidas para o fabricante que insistir nesse tipo de material.