A cozinha ecológica é mais uma forma de agredir menos a natureza e a saúde!

A cozinha ecológica é tendência crescente, na medida que a consciência do mundo vem mudando, em termos de dieta alimentar. Ninguém quer saber de intoxicar o corpo mais. A gastronomia vem dando força aos novos rumos. Veja as últimas notícias da culinária mundial!

Os eco-chefs representam o elo ecológico entre produção e consumo!

Além de terem autoridade de fornecer o selo de produto orgânico, os eco-chefs têm por prioridade antes de adquirir o produto para sua cozinha ecológica, de selecionar os pequenos agricultores qualificados para o fornecimento a hotéis e restaurantes especialiados em comida orgânica!

Eco-chefs são responsáveis pela criação de receitas, tendo em vista a sazonalidade dos produtos, procedência e outros requisitos!

A cumplicidade eco-chefs e pequenos agricultores, dependerá sempre de 2 tipos de mentalidade:

  1. Mentalidade Urbana:  aquela que tem a visão unilateral de que comer é um processo estético de prazer meramente gustativo
  2. Mentalidade Rural: ligada só às coisas do interior, da comida caseira e suas peculiaridades tradicionais

Toda alimentação deve ser  sustentável, isto é, boa para a saúde e para o meio ambiente. Na cozinha ecologica, o alimento é resultado de técnicas naturais de adubação do solo, sem adição de fertilizantes!

3 objetivos dos eco-chefs:

  1. Conhecer melhor os pequenos agricultores, para certificar a origem dos alimentos em toda a fase de produção;
  2. Promover maior intercâmbio entre produtores e donos de restaurantes, para evitar atravessadores e reduzir o custo final do produto;
  3. Valorizar os "gourmets", para horizontalizar a relação entre eles e os produtores.

No Brasil, essa ideia da coziha ecológica, partiu de eco-chefs cariocas que, em 2014, criaram o projeto "Parceiro do Agricultor". O projeto dá dicas de como reduzir custos e fortalece a parceria de agricultores agroecológicos com proprietários de restaurantes.

No mundo da cozinha ecológica os restaurantes orgânicos estão próximos às feiras, para facilitar o comércio entre ambos e saber a sua procedência!

A ligação consumidor/produtor ficou mais estreita, pois pequenos agricultores passaram a fornecer também para as fazendas urbanas!

Vantagens das fazendas urbanas:

  1. Redução de custo de logística: donos de restaurantes, de feiras ou consumidores individuais compram diretamente do produtor, gerando uma economia de +/- 25% do custo final do produto;
  2. Controle Inteligente de Variáveis de Cultivo (como pH, O2, CO2, iluminação, condutividade elétrica, umidade e temperatura): redução dos custos de cultivo e aumento da taxa de produtividade;
  3. Produção aquapônica: os vegetais são produzidos utilizando uma técnica bastante difundida no mundo que é aquaponia e hidroponia, quando o cultivo é integrado com peixes e hortaliças;
  4. Qualidade, sabor e frescor do produto: o produto é colhido diariamente para ir às feiras e restaurantes, suas características são preservadas deixando a comida mais saborosa e nutritiva.

Os restaurantes orgânicos e suas cozinhas ecológicas mundo afora!

    Nos Estados Unidos, foi criado um cardápio multifuncional, chamado Menu das 100 Milhas. Esse cardápio bem-bolado, apresenta pratos feitos com alimentos produzidos nas fazendas localizadas num raio de 100 milhas nos arredores da cidade de Nova York! Os pratos e ingredientes ganham o sobrenome da fazenda ou da horta onde foram cultivados!

    A ideia pegou tanto que vem espalhando pelo país afora. E a mania da comida orgânica, vai tomando conta do universo da alimentação sustentável!

    *Por Marco Aurélio Gomes Veado: PENSE MAIS VERDE